Naquela manhã, quando acordou, dona Álvara já se sentia mais leve. Levantou-se, trocou suas roupas, arrumou a cama e foi para cozinha preparar o café. Sentou-se à mesa degustando um cafezinho com leite quentinho, um pedaço de broa, pão de queijo e uma fatia de queijo minas.
– Humm, a quanto tempo não fazia isso com a cabeça tranquila, sabendo que a partir de agora ninguém vai tocar o interfone me enchendo saco, com reclamações do condomínio. Assim que acabar de tomar esse delicioso café, vou me sentar ali na sala, separar toda a papelada para entregar à empresa que vai administrar “isso aqui” a partir de agora.
E foi o que fez. Separou toda prestação de contas e documentos para entregar à empresa que aqui, a partir de agora, vamos chamar só de “administradora”.
Dois dias depois da escolha da “administradora” como síndico profissional, dona Álvara já não tinha mais nenhuma obrigação com o condomínio.
Ao entregar toda a papelada, assumiu um compromisso com ela mesma: “a partir de agora não me envolvo em mais nada com relação ao condomínio, cansei, nem das assembleias vou participar”. E foi o que fez.
Mostrando serviço
A administradora antes mesmo de assumir, já havia feito um diagnóstico completo do condomínio Céu Azul, sabendo os problemas que teriam que administrar.
Os três sócios se reuniram e definiram um cronograma de ações e obras e, preparam um orçamento para o ano que teriam pela frente. Marcaram uma assembleia para apresentar esse trabalho e mostrar como agiriam. Mas mesmo antes disso começaram a trabalhar.
No dia da assembleia apresentaram a dinâmica de trabalho. Todos puderam sentir o profissionalismo da equipe, mas como de costume a turma “do contra”, conseguiu encontrar uma série de defeitos.
– Pra que tudo isso? Podíamos ter escolhido um síndico entre nós e tocaríamos isso aqui sem essa frescura toda. Vocês vão ver é na hora que vier a primeira taxa de condomínio. Aposto que vai lá pra cima. Não perdem por esperar! — diziam eles.
Realmente a primeira taxa de condomínio da era da “administradora” veio num valor acima do que era na gestão anterior. Porém, os benefícios do trabalho que estava sendo feito se faziam notar em todo o condomínio.
Os jardins mais bem cuidados, as áreas de circulação interna mais limpas, os corredores dos blocos bem cuidados.
A limpeza das caixas d’agua e, de gordura passou a ser feita de forma programada e constante (antes só era feita quando entupia ou quando os moradores reclamavam).
Os colaboradores que prestavam serviço, que eram de uma conservadora, agora tornaram-se funcionários do próprio condomínio o que acabou gerando uma diminuição de despesa, e maior controle de conduta e trabalho. Agora todos estavam bem uniformizados e com treinamento para atendimento e convivência com os moradores.
O Relacionamento com o Conselho Fiscal era tranquilo e transparente, tornado possível acompanhar e controlar os gastos.
O gerenciamento de conflitos entre moradores era feito com tranquilidade e sempre terminavam bem. O pessoal era treinado e preparado para isso.
24 horas no ar
Quando a decisão de se contratar um síndico profissional foi tomada, questionou-se o fato de que, por não ser morador, ele não estaria presente em todas as horas do dia e, com isso não acompanharia os problemas e reclamações de perto.
Mas a “administradora”, que não era simplesmente um síndico profissional, mas sim uma empresa de “Gestão de Propriedade”, estava ali para cuidar do patrimônio dos moradores, como se fosse seu.
Um aplicativo estava disponível para todos os condôminos que, através dele podiam fazer contato diariamente, inclusive finais de semana e feriados, na hora que fosse preciso, com a “administradora” e, os pedidos, reclamações eram atendidos imediatamente.
Além disso, um supervisor, num dia da semana, ficava metade dele no condomínio, para acompanhar de perto tudo que era feito.
Na retaguarda profissionais competentes, cuidavam da parte administrativa, financeira e jurídica do condomínio Céu Azul.
Aos poucos, aqueles que eram “do contra” foram se curvando ao trabalho competente e profissional da “administradora”. É lógico que os mais teimosos ainda conseguiam encontrar defeitos e falhas, mas não eram mais ouvidos.
Ao final de um ano, quando fizeram uma nova assembleia para se decidir se a “administradora” continuaria ou não gerindo o condomínio, a decisão foi quase unânime e, continuaram.
A lição que fica
O que fica de lição em toda essa história, contada aqui por nós em quatro capítulos, é que quando o trabalho é feito com profissionalismo e competência, por uma empresa que visa a valorização de um patrimônio e, não apenas a sua administração, condomínio e proprietários saem ganhando.
A valorização de um imóvel não passa apenas pela sua conservação interna, mas também como um todo, incluindo-se aéreas externas, jardins, espaços de convivência, bom relacionamento entre moradores e equipe de trabalho e, principalmente boa administração.
O que aconteceu no condomínio Céu Azul se espalhou rapidamente na região, despertando o interesse de condomínios vizinhos que queriam saber como tinha acontecido aquela transformação.
Ao saberem da atuação da “administradora” no condomínio Céu Azul, a empresa foi procurada e hoje administra vários outros condomínios naquela região.
Nesses quatro capítulos, de “A Saga de um Síndico” procuramos mostrar as dificuldades de administrar um condomínio que um morador, cheio de vontade, entusiasmo e boas intenções vai encontrar e mostrar também as vantagens em contratar uma empresa de Gestão de Propriedade para esse serviço.
Ao contratar uma empresa do ramo você vai ter a certeza de que a Gestão de Propriedade vai muito além da função de um síndico profissional. Ela vai sim, absorver o trabalho do síndico, tratando seu condomínio como um patrimônio que deve ser cuidado e administrado.
Além de valorizar e organizar o espaço físico, vai cuidar da saúde administrativa e financeira do condomínio, da segurança para os usuários e da área trabalhista dos funcionários.
Então, tá esperando o que?